quarta-feira, 2 de julho de 2014

Ele não está tão afim de você - Parte 1


Nós garotas crescemos aprendendo a aceitar a ideia de que “ele não dá bola pra você porque realmente gosta de você”, “ele só não te ligou ainda porque está pensando qual é a hora certa de fazer isso”, ou, “ele é muito pra você, ele ainda vai se arrepender”. Isso não passa de medo de nos conformarmos de que é mais um que não deu certo. Pô. Sabemos que é difícil, e sabemos também que não é a primeira nem a última vez que quebraremos a cara, basta saber que as vezes metade da culpa é nossa, por acharmos que podemos ser a exceção, na realidade, exceção existe, mas a regra é que: 1º) Se ele não liga, não responde as mensagens, não se preocupa em manter contato, é porque ele não quer ligar, não quer responder as mensagens, não quer manter contato. Aquelas histórias que nos alimentam “ele deve estar ocupado”, “excluiu meu numero sem querer” ou “já sei! está sem créditos”, EXCLUA! APAGA! DELETA! (se tiver algum histórico no whatsapp com ele também, apague, pra não correr o risco de ficar entrando para ver conversas antigas ou vasculhar de 4 em 4min a última vez que ele esteve online, e detalhe, sem falar com você). A regra é clara, se ele quiser manter contato com você, ele vai te procurar, do contrário, preste atenção, não insista, porque você tem chances de ter conseguido pelo menos um amigo.

Eu volto com a segunda parte.                                 

                                                                      Beijos     @kelinjulia

quinta-feira, 26 de junho de 2014

VOLTEI

Depois de um ano, sem inspiração alguma, eu voltei. Espero poder tornar um hábito fazer minhas postagens aqui, pois gosto e me sinto um tanto "descarregada". Nesse ano que passou tive milhares de experiências, dentre elas, constatei as mais importantes de serem analisadas e que de certa forma me ocuparam por algum tempo tentando entendê-las, e mesmo não sendo essas, as experiências mais aproveitável e emocionantes, as classifico como as mais instigantes, chateadoras, corriqueiras e até mesmo "tapa na cara" que já vivi. A um ano atrás, mais ou menos, a término do meu namoro, por isso, destes dias até aqui pude comprovar com argumentos não só meus que uma sequencia de atitudes se repetem em alguns "relacionamentos", digo, até em simples envolvimentos, e analisando podemos sim prever a maioria das coisas que podem acontecer, a menos que você não seja a regra, se você for a exceção, parabéns, continuemos na luta. Eu volto, falando sobre "ele não está tão afim de você".




Beijo!        @kelinjulia

domingo, 21 de abril de 2013

...


Então hoje, eu me senti uma criança carente, precisei de colo de mãe, precisei me atirar no sofá, mergulhar nos chocolates, me enrolar nas cobertas com o sol rachando lá fora, precisei usar meias o dia inteiro e nem tirar o pijama até o meio dia. E eu disse pra paredes do meu quarto o quão é importante a fidelidade delas, meu diário, coitado, nunca foi tão rabiscado. Hoje eu tomei sopa, tirei meu esmalte e rui as unhas como nunca, por milagre meu cabelo esta natural, sem chapinha sem escova. Pode não parecer, mas estou agradável. Acredito que essa seja aquela dor que ninguém vê, só a tristeza. Me arranha por dentro, mas está tudo bem, vai passar. Estava me sentindo um lixo. Mas um lixo não tão ruim. Hoje me calei, me fechei, porque essa mania de me ocupar dos outros não é sempre legal, hoje eu me ocupei sim, de mim, das minhas pendências, me percebi, emotiva, como sempre. Hoje me calei porque o que é dito não pode ser apagado. O que não é dito ainda pode ser superado. Escondi meu coração e por alguns minutos deixei minha cabeça só ela enxergar, e percebi, quanto mais intensa é vivida a vida, mais intensas as coisas acontecem, inclusive a dor. O coração é paciente, calmo. E a razão esconde o que muitas vezes ele tenta disfarçar, pois ela nos dá condições, com ela não existe entre meios, ou é sim ou é não. Tudo bem , penso eu, corações despedaçam, cabeças doem, mas cabeça para de doer, coração regenera ?? De novo esfregam na minha cara, mas que boba eu, não aprendo, que não amadureci e ainda acredito que brincadeiras não valem com corações, só com bonecas. Mas que mania essa de gente grande achar que é fácil juntar os pedacinhos e colar sempre, mais uma vez, de novo. Eles não sabem que brincadeira de verdade é aquela com brinquedos ? coração não é brinquedo viu.
Será que pra gente grande a decepção também é normal ? Talvez por isso pra eles seja fácil aceitar certas brincadeiras, pra mim não.

terça-feira, 24 de abril de 2012

E então a gente se pergunta...

existe vidas que se cruzam ? e então eu digo sim, eu acredito. Vidas que se cruzam para o bem, para fazer outras vidas bem. Vidas que deixam de lado bens materiais para viver a amizade.
Amizade que não precisa ser gritada, anunciada aos quatro cantos do mundo. Amizade que não requer nome, sobrenome, sigla, motivo, muito menos significado. Pois amizade a gente vive, e os outros percebem quando é verdadeira, quando é saudável.
Basta um olhar, basta. Para entender o que se passa. Basta um sorriso, sorriso VERDADEIRO, para todos sorrirem junto. Basta um abraço, basta um beijo, basta um cafuné, um cumprimento, um toque, um silêncio. Basta.
Basta ser fiel, ser o amigo e não o parceiro. Basta a palavra amiga. Basta cair junto, levantar junto, rir, chorar junto, fugir, voltar junto, correr, afundar junto, crescer, gritar, querer, sonhar, amar junto.
Amar junto, amar.

Ele vem ....

Vem devagar, chega e cabe como uma luva, vem no ritmo do coração. Aí é do seu jeito, lento, afobado, mas acredite, ele vem. Você percebe. Chega quieto, chega manso, calmo... mas derruba tudo, derruba você, derruba quem você deixar. Vem na proporção em que você acreditar que ele pode chegar a vir. Mas sem pressa, ele tem o mesmo compasso da sua paciência, ele tem mais esperança que você. Mas cuidado, ele não tem limites, e ele não avisa. Você percebe.
Acredita em algo que não tem explicação ? Ele não tem. Você tenta achar definições, mas como pra cada um é diferente você vive ele do jeito que consegue, vive ele tão intensamente, vive ele, que nem percebe que se transformou naquilo que jamais pensou ser. Não define nada assim como essas palavras que não me deixam dizer o que ele causa. É espantoso pensar que ele pode ter a fúria do mar, e a leveza de uma pena. Por isso machuca e traz felicidade. Por isso tem gente que não o aceita, que não o compreende. Digo, ele vem...Você percebe. Mas você deve ter a fúria do mar e a leveza de uma pena, você se machucará e será feliz, mas irá compreende-lo. Ele é do jeito que você quiser. 
Ele vai embora e deixa marcas e você as segue de novo sem perceber, até reencontrá-lo, e não tem como fugir, ele é paciente. E olha, se não ele não fosse algo bom ele não insistiria.
É inevitável, quando o amor chega você percebe...


@kelinjulia 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Lamento, o tempo

Não vivi o bastante para aprender, mas aprendi com a vida. Aprendi com a minha infância, que foi maravilhosa. Enquanto minhas barbies era minhas musas inspiradoras, um simples quebra-cabeças quebrava a minha cabeça. Felizes eramos nós que não tínhamos celular e sabíamos o quanto era bom correr na casa do colega para estudar, pedir o conteúdo... Esse contato, isso nos tornava mais saudáveis. Planejar a semana para saber com quem brincar cada dia. Ah, que saudade. De quando nós vivíamos os nossos heróis, reproduzíamos as histórias dos desenhos animados, que por sinal, eram bem mais legais.
Meu computador era de papelão, meu celular tinha antena, era de plástico e tocava umas musiquinhas irritantes. Meu príncipe encantado viria num cavalo branco, e me beijaria na testa, ah! e só apareceria quando eu tivesse uns 25 anos, até lá eu estaria muito ocupada brincando.
Nas segundas-feiras aguardávamos ansiosos para encontrar os amigos na escola para contar pra onde foi com a família, do que brincou, quantos tombos caiu.
E, se me lembro, minhas únicas tristezas e desilusões aconteciam quando eu não ganhava o que imaginava de natal, quando a mãe não deixava dormir na casa da amiga.
É, improvisar, inventar, a gente sabe o que é isso. Saudade dá, porque foi bom, porque não pulamos etapas.
Não há o que dizer dessa juventude precoce de hoje, não há o que julgar, os tempos mudam. A gente só se pergunta o que eles irão contar das suas infâncias? tempos diferentes, escolas da vida diferentes. Uma coisa garantimos, tudo serviu de lição. Vivemos o bastante para aprender que não valeria a pena deixar de ser criança.

                                                          @kelinxulia

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Á vocês colegas do 3ªº B ...

Não faltaram obstáculos a serem ultrapassados. Mas, finalmente, aqui chegamos. 12 anos... Pensando bem é muito tempo. Mas para nós que agora chegamos até aqui, tudo passa como um filme e, parece por um instante que tudo foi muito rápido. É incrível pensar em como estamos hoje, com um turbilhão de emoções em nossa cabeça e prestes á decidir o que faremos, que rumo tomaremos nesse nosso futuro ainda incerto. Posso dizer que a 3ª B  não é apenas uma turma, é uma grande sociedade, com participação ilimitada, formada por amigos e colegas que souberam divertir-se, rir, chorar, enfim, fez desse ano o mais inesquecível de todos.
Nem todos nós estamos juntos nessa caminhada desde a pré-escola, mas mesmo uns estando á pouco tempo junto com nós tem aquela parcela de importância. Vocês devem concordar comigo que esse ano tentamos viver tudo com mais intensidade, porque por dentro a gente sentia que estava acabando e que cada dia que passava era um dia a menos de convivência. Estávamos com a síndrome do terceiro ano e nem percebemos. E quando a gente ria, tirávamos professores do sério, gargalhadas intermináveis. E quando brigávamos, era de verdade, pois todos da turma sempre foram de falar e defender sua opinião, sempre tínhamos resposta pronta para quem atrapalhasse nossos planos. E o que dizer de um pequeno conceito que acompanhou nossa turma desde as séries iniciais? “Diminuir conversas desnecessárias”, os professores mais do que nós entendem isso.
Seremos sem dúvidas uma turma lembrada por nossos professores, como uma turma alegre e diferente. As muitas vezes em que conversávamos em aula, podem ser explicadas como uma troca de opiniões divergentes, ou não, as vezes em que colávamos nas provas e, as muitas vezes em que pedíamos os cadernos caprichados e completos da Ade, podem ser explicadas como uma simples conferência de resultados, a qual trouxe muitos de nós até aqui, as vezes em que tínhamos atitudes imaturas podem ser explicadas como uma maneira não-adulta de interagir com o ambiente ao nosso redor, as vezes em que faltávamos ou saíamos mais cedo podem ser explicadas como a ocorrência de motivos de força maior, onde nossa presença era relevante e essencial. Baseando-se nestes argumentos podemos afirmar que fomos e seremos uma turma única.
Assim como o SOS Terceirão tanta coisa marcou esse nosso ano. Nossa badalada festa de halloween, nosso acampamento, nossas jantas, a visita de um pássaro que encheu de alegria uma prova de física. Tudo isso mostra que valeu á pena, e que o Terceirão vai deixar saudades, pois como tudo aquilo que passa por nossa vida este ano também deixou muitas marcas. Momentos inesquecíveis são vários, e alguns, inclusive, marcam pela comicidade, mas esse ficaram na memória dos que os viveram.
Mas, neste ano sem dúvidas aprendemos a lutar, principalmente no fim do terceiro trimestre quando três pontos valiam muito. Á persistir e sermos educados, quando achávamos que aquela prova deveria ser em dupla. Á nos esforçar sobre pressão, quando em uma semana tínhamos trabalhos e provas o equivalente para um mês. Á sermos generosos, para por o nome do colega no trabalho.
Só nos resta, desta forma, prometer, tanto eu quanto meus colegas, que nos esforçaremos, faremos nossa parte porque cada um de nós que está aqui escreverá a sua história e um pouco a história do mundo. .E então se preparem vocês médicos, professores, engenheiros, militares, porque a concorrência vai chegar forte. A GENTE ACABOU DE COMEÇAR !


                                                                           @Kelinjulieta    ;**